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29/11/2023

Com injeção de R$ 1,7 tri, PAC vai impulsionar 12 mil obras e gerar 4 milhões de empregos

26 estados e o Distrito Federal irão se beneficiar do maior programa de investimentos da história para promover desenvolvimento social, econômico e sustentável




Com foco em colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento com geração de renda e emprego, o governo Lula vai investir R$ 1,7 trilhão em todo o país pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Os recursos são destinados aos 26 estados e ao Distrito Federal nos próximos quatro anos (clique aqui para saber quanto seu estado vai receber). Desse montante, R$ 371 bilhões são recursos do Orçamento Geral da União; R$ 343 bilhões vêm de empresas estatais, como a Petrobras; e R$ 612 bilhões são provenientes do setor privado.

Com o PAC, serão mais de 12 mil obras em todos e 4 milhões de novos empregos. Além da geração de empregos, o programa reduz as desigualdades e promove crescimento econômico e sustentável.

Os eixos de investimentos envolvem os setores de inclusão digital e conectividade; saúde; educação; infraestrutura social e inclusiva; cidades sustentáveis e resilientes; água para todos; transporte eficiente e sustentável; transição e segurança enérgica; e defesa nacional.

Lançado pelo presidente Lula em 11 de agosto, o Novo PAC é uma parceria entre governo federal, estados, municípios, setor privado e movimentos sociais. No evento de lançamento do programa, ao lado da ex-presidenta Dilma Rousseff, que coordenou as duas edições anteriores do PAC e que hoje preside o Banco do BRICS, Lula resumiu o espírito distributivo e inclusivo do programa.

“O que der certo nesse país tem que ser dividido com o conjunto da população brasileira”, afirmou Lula, na ocasião. “A gente não pode repetir o milagre brasileiro, em que a economia chegou a crescer 14% ao ano, e o povo continuava pobre e miserável”, enfatizou.

“É importante que os empresários tenham clareza, que os políticos tenham clareza, e que o governo tenha clareza: aquilo que for resultado dos ganhos que nós fizermos acontecer nesse país têm que ser repartidos com a população brasileira para que as pessoas melhorem de vida”, defendeu o presidente.

Seleções para adesão ao PAC

O PAC Seleções do governo Lula teve adesão de 96% dos municípios, com mais de 35 mil propostas recebidas. Com o objetivo no desenvolvimento do município, o presidente Lula ressalta a importância de as contratações para as obras serem realizadas por pessoas da própria cidade, promovendo assim crescimento econômico e geração de emprego e renda para a população.

“De preferência, vamos contratar as pessoas da cidade porque a gente gera emprego na comunidade, a gente gera desenvolvimento na comunidade, a gente gera comércio na comunidade, a gente faz o dinheiro singular na comunidade, a gente gera emprego, gera salário e gerar renda”, reforça.

Confira detalhes dos eixos de investimento

Inclusão digital e conectividade: nesse eixo, o objetivo é levar internet de alta velocidade a todas as escolas públicas e unidades de saúde. Além de expandir o 5G, vai levar rede 4G a rodovias e regiões remotas. Investimento total:R$ 28 bilhões.

Saúde: construção de novas unidades básicas de saúde (UBS), policlínicas e maternidades e compra de mais ambulâncias estão entre as ações deste eixo. O Novo PAC investe também no complexo industrial de saúde, fortalecendo a oferta de vacinas e hemoderivados e também em telessaúde para aumentar a eficiência em todos os níveis de atendimento à população. Investimento total:R$ 31 bilhões.

Educação: construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de Institutos e Universidades Federais são prioridades. O programa vai impulsionar a permanência dos estudantes nas escolas, a alfabetização na idade certa e a produção científica no Brasil. Investimento total: R$ 45 bilhões.

Infraestrutura social e inclusiva: garantirá o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, apostando no convívio social e na redução da violência. Investimento total: R$ 2 bilhões.

Cidades sustentáveis e resilientes: voltado para que as cidades se adaptem às mudanças climáticas e ofereçam melhor qualidade de vida para a população, este eixo vai construir novas moradias do Minha Casa Minha Vidae financiar a aquisição de imóveis. Investirá também na modernização da mobilidade urbana de forma sustentável, em urbanização de favelas, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos e contenção de encostas e combate a enchentes. Investimento total: R$ 610 bilhões.

• Água Para Todos: garantirá água de qualidade e em quantidade para a população, chegando até as áreas mais remotas do país, fortalecendo as comunidades frente aos desafios hídricos e climáticos. Investe na revitalização das bacias hidrográficas em ações integradas de preservação, conservação e recuperação. Investimento total: R$ 30 bilhões.

Transporte Eficiente e Sustentável: reúne os investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias em todos os estados do Brasil a fim de reduzir os custos da produção nacional para o mercado interno e elevar a competitividade do Brasil no exterior. Investimento total: R$ 349 bilhões.

Transição e Segurança Energética: este eixo é voltado ao desafio da transição e segurança energética, garantindo a diversidade da matriz energética, a soberania brasileira, a segurança e eficiência energética para o país crescer de forma acelerada, gerando emprego, renda e inclusão social. Prevê que 80% do acréscimo da capacidade de energia elétrica venha de fontes renováveis. Por meio do programa Luz para Todos, vai universalizar o atendimento no Nordeste e antecipar a universalização de comunidades isoladas na Amazônia Legal. E os investimentos no pré-sal vão expandir a capacidade de produção de derivados e de combustíveis de baixo carbono no Brasil. Investimento total: R$ 540 bilhões.
Defesa: os investimentos neste eixo permitirão equipar o país com tecnologias de ponta e aumento da capacidade de defesa nacional. Investimento total: R$ 53 bilhões.

Fonte: pt.org.br

27/11/2023

Rafael assina operação de crédito de R$ 600 milhões para agricultura familiar

Governador do Piauí • Rafael Fonteles
Os recursos vão impactar a vida de 210 mil pessoas no campo, em comunidades rurais de 138 municípios.

O governador Rafael Fonteles assina, nesta terça-feira (28), às 11h30, no Palácio de Karnak, contrato de empréstimo de US$ 118 milhões (cerca de R$ 600 milhões) para investir na agricultura familiar do Piauí, por meio do projeto Piauí Sustentável e Inclusivo. O objetivo é a melhoria da renda, segurança alimentar e nutricional, acesso a serviços básicos e da adaptação às mudanças climáticas da população rural no semiárido do Piauí.

Os recursos são do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e vão impactar a vida de 210 mil pessoas no campo, em comunidades rurais de 138 municípios de menor IDH em sete territórios de desenvolvimento do estado: são eles Chapada Vale do Itaim, Entre Rios, Serra da Capivara, Vale do Canindé, Vale do Rio Guaribas, Vale do Sambito e Vale dos Rios Piauí e Itaueira.

Entre as ações que serão realizadas com os recursos, estão regularização fundiária, regularização ambiental, apoio a projetos produtivos de associações de trabalhadores rurais, planos de negócios de organizações e outras cooperativas, planos de recuperação de áreas degradadas, recuperação de nascentes, sistemas individuais simplificados de saneamento básico, construção de cisternas, redes de abastecimento de água, construção de passagens molhadas, e desenvolvimento de estudos e disseminação de conhecimentos importantes para o setor.

Fonte: .pi.gov.br

Orçamento do povo: PPA do governo Lula propõe acabar com a fome até 2027

Plano plurianual enviado para o Congresso prevê a execução, nos próximos quatro anos, de 32 programas que contribuirão diretamente para que o Brasil saia novamente do Mapa da Fome e reduza a pobreza



Ao elaborar, em parceria com a sociedade brasileira, seu Plano Plurianual (PPA 2024-2027), o governo Lula estabeleceu seis prioridades para os próximos quatro anos, que incluem a educação básica, a saúde, a neoindustrialização, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o combate ao desmatamento. No topo da lista, porém, colocou o combate à fome e a redução das desigualdades.

Não é para menos. Nos últimos anos, com os governos Temer e Bolsonaro, o Brasil vivenciou um retrocesso inaceitável, passando de país que saiu oficialmente do Mapa da Fome, em 2014, para nação com 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, em 2022.

Tal resultado se deveu ao desmonte de programas essenciais para a população de baixa renda e a classe trabalhadora. Enquanto Michel Temer criou o Teto de Gastos, que reduziu drasticamente o dinheiro para a área social, a saúde e a educação, Jair Bolsonaro deu prosseguimento à destruição, paralisando o Minha Casa Minha Vida, sabotando a agricultura familiar, desvalorizando o salário mínimo, congelando a merenda escolar e chegando ao cúmulo de acabar com o Bolsa Família, entre outros ataques à população.

“O país parou de avançar em campos importantes para a construção de uma sociedade mais justa. A desigualdade e a pobreza se mantêm em níveis inaceitáveis. A estas se juntaram problemas que voltaram a se agravar, como a insegurança alimentar severa”, escreveu Lula na mensagem que enviou ao Congresso Nacional, responsável por analisar e aprovar a proposta.

“É prioridade central deste plano orientar esforços e recursos para resgatar todos os brasileiros que passam fome. Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo”, completou o presidente.

32 programas ajudarão a cumprir os objetivos

O governo Lula está convencido de que o PPA, se executado como foi proposto pela sociedade, pode fazer com que, até 2027, o Brasil saia novamente do Mapa da Fome e reduza as desigualdades de renda.

No total, 32 dos 88 programas previstos no plano contribuem para essa meta, mas quatro deles merecem destaque: Segurança alimentar e nutricional e combate à fome; Bolsa Família: proteção social por meio da transferência de renda e da articulação de políticas públicas; Abastecimento e soberania alimentar; e Agricultura familiar e agroecologia.

Essa agenda, na verdade, já começou a ser executada em 2023, por meio do Plano Brasil Sem Fome, conjunto de ações que focam no acesso à renda, na redução da pobreza, na promoção da cidadania e na segurança alimentar e nutricional.

O que o PPA faz é garantir que as ações necessárias para acabar com a fome e diminuir a pobreza continuem recebendo os recursos necessários nos próximos anos, uma vez que só programas previstos no PPA podem ser incluídos nos orçamentos anuais do governo federal.

Sociedade vai monitorar cumprimento das metas

Além disso, a sociedade brasileira poderá acompanhar o cumprimento de metas específicas para se certificar de que o governo está realmente cumprindo suas obrigações. Isso porque, outra inovação trazida pelo governo Lula foi a criação do Observatório do PPA, formado por representantes de organizações sociais, do setor produtivo e das universidades.

Caberá ao Observatório verificar se o país caminha para alcançar todos os seus objetivos, que receberam metas que variam de um patamar inferior (chamado de cenário-base) a um patamar mais otimista (chamado de cenário desejável).

Por exemplo, como é possível observar nos gráficos abaixo, a meta com relação à extrema pobreza é fazer com que ela caia de 6% da população (dado de 2022) para um índice entre 2,72% (cenário desejável) e 4,78% (cenário base) em 2027.

Já a razão entre as rendas dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres deverá cair de 3,60 (em 2022) para um valor entre 3,16 e 3,57.




Com relação à insegurança alimentar, o PPA também estabelece metas claras. A prevalência da desnutrição, que em 2021 afetava 4,70% da população, deverá ser reduzida para um índice entre 2,50% e 3,54%.

E o percentual de domicílios com insegurança alimentar deverá cair dos 37,00% registrados em 2018 para uma taxa entre 20,35% e 28,03%.

Dessa forma, o PPA se transforma em uma visão de futuro, ou “um sonho inspirador” e possível de ser realizado nos próximos quatro anos. Sonho de “um país democrático, justo, desenvolvido e ambientalmente sustentável, onde todas as pessoas vivam com qualidade, dignidade e respeito às diversidades”.

Fonte: pt.org.br

26/11/2023

“Nós não aguentamos o tranco da direita como estamos hoje”, diz Zé Dirceu

 


O colunista do site Metrópoles, Guilherme Amado, publicou em sua coluna uma participação do companheiro Zé Dirceu durante um seminário da corrente interna Avante. Segue abaixo a avaliação do colunista, e um trecho do vídeo em que Zé fala da importância do PT se reencontrar com ele mesmo.

"Homem-forte do começo do primeiro mandato de Lula, o ex-ministro da Casa Civil e ex-presidente do PT José Dirceu está incomodado com a falta de mobilização e organização do partido.

Em um encontro da corrente Avante PT, uma das alas minoritárias e mais à esquerda da legenda de Lula, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (24/11), Dirceu externou críticas ao que tem visto como pontos fracos da sigla — e também do governo Lula (veja parte do discurso em vídeo abaixo).

“Hoje o PT é o partido de maior apoio popular, de melhor imagem, mas o partido não é nem 10% do que devia ser. Nós temos um problema sério, no PT e na esquerda”, disse Dirceu. “Nosso governo tem problemas de governabilidade, organização, de avaliação de cada ministério”, avaliou."

Fonte: www.metropoles.com

24/11/2023

PI recebe 3º lote de recursos do Escola em Tempo Integral

MEC já direcionou R$ 25,6 milhões para o Piauí com os três primeiros lotes. Verba permitirá criação dOMinistério da Educação (MEC) iniciou a liberação de mais de R$ 479 milhões para o pagamento do terceiro lote de recursos do Programa Escola em Tempo Integral, que fomenta a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Ao todo, 4.148 secretarias de educação — entre os estados, o DF e os municípios — receberão a verba nos próximos dias. O pagamento começou nesta quarta-feira, 22 de novembro. Só para o Piauí, já foram liberados R$ 25.673.800,34, que atendem 17.068 matrículas pactuadas.

O depósito é feito em uma conta corrente específica aberta pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC, no Banco do Brasil. Para saber quais secretarias foram beneficiadas com a liberação de recursos, acesse o site do FNDE, no Sistema de Liberação de Recursos dos programas do Fundo. A Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC alerta para o fato de secretarias de todo o País estarem com dados desatualizados, o que impede a transferência de recursos. Qualquer dúvida pode ser esclarecida pelos canais oficiais do FNDE, pelo telefone 0800 616161 (opção 1 para assuntos do FNDE) ou pelo e-mail repasse.cgaux@fnde.gov.br.

Os pagamentos do primeiro e segundo lote foram realizados nas semanas de 11 de outubro e de 17 de novembro, respectivamente. Novos lotes de transferências devem ser realizados até dezembro deste ano. Com os três primeiros lotes, o MEC e o FNDE já direcionaram R$ 799 milhões para o Programa Escola em Tempo Integral.

Regras – A Resolução n. 18/2023 do FNDE estabelece os critérios e procedimentos operacionais de distribuição, repasse, execução e prestação de contas do apoio financeiro do Programa Escola em Tempo Integral. De acordo com a norma, as transferências de recursos financeiros são feitas em caráter suplementar, sem a necessidade de celebração de convênio, acordo, contrato ou instrumento congênere, mediante depósito na conta aberta pelo FNDE no Banco do Brasil.

Os recursos recebidos em cada transferência deverão ser executados de acordo com a categoria econômica (despesa corrente ou de capital) e com o grupo de natureza de despesa previsto na pactuação, em conformidade com a Portaria MEC n. 1.495/2023 e com o artigo 70 da Lei n. 9.394/1996.

O dinheiro deve ser, obrigatoriamente, mantido na conta corrente e movimentado exclusivamente por meio eletrônico, no qual seja devidamente identificada a titularidade das contas correntes de fornecedores ou prestadores de serviços beneficiários dos pagamentos realizados pela secretaria em questão, conforme o Decreto n. 7.507/2011.

Fonte *Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB e 17.068 matrículas no Programa no estado

23/11/2023

Orçamento do povo: Governo Lula promove o PPA mais participativo da história

Peça orçamentária que define as prioridades do governo para os próximos quatro anos foi formulada a partir de três Fóruns Interconselhos, plenárias realizadas em todos os estados e sugestões colhidas por meio plataforma digital


O Brasil está prestes a ganhar o mais participativo Plano Plurianual de sua história. Com votação prevista para esta quarta-feira (22) na Comissão Mista de Orçamento, o PPA 2024-2027 deve ser apreciado pelo Congresso Nacional até o fim do ano.

O PPA é uma das peças orçamentárias definidas na Constituição. Ele estabelece as prioridades do governo para o ciclo de quatro anos e é um guia para os orçamentos anuais, pois nenhum programa pode constar do orçamento federal se não estiver previsto nele.

Como prometido por Lula durante a campanha de 2022, esse planejamento para os próximos quatro anos foi formulado por toda a sociedade brasileira, sob coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada pelo ministro Márcio Macêdo.

Sua construção envolveu três Fóruns Interconselhos e 27 plenárias, realizadas em cada um dos estados brasileiros mais o Distrito Federal. Mais de 34 mil pessoas (60% delas, mulheres) participaram presencialmente e 309 movimentos e organizações sociais apresentaram e defenderam demandas durante as discussões. Houve ainda 125 oficinas de trabalho, que reuniram mais de 4 mil servidores e gestores públicos em mais de 700 horas de trabalho.

Além disso, a plataforma digital Brasil Participativo esteve aberta para receber as propostas de qualquer cidadão brasileiro, somando, ao fim do processo, mais de 4 milhões de acessos e 1,5 milhão de votos. O ambiente registrou 1,4 milhão de participantes e 8.254 propostas.

Lula coloca a sociedade no centro das decisões

“A sociedade voltou a ter um papel fundamental nas definições estratégicas do país. A participação social, que ficou por anos abandonada, está de volta a uma centralidade que nunca deveria ter perdido”, resumiu Lula ao assinar o documento e enviá-lo ao Congresso, no fim de agosto.

“É uma alegria dizer que o Plano Plurianual 2024-2027 carrega as impressões digitais de muitas mãos. A maior experiência de participação digital do Governo Federal”, completou o presidente.

Na mesma ocasião, o ministro Márcio Macêdo ressaltou que a experiência já se tornou referência e chamou a atenção de países da Europa e da América do Norte. “É o planejamento escrito a várias mãos. Os governos de Estados Unidos, França e Espanha estão querendo conhecer a experiência do Brasil em participação popular e digital”, disse.






Foco nas questões sociais

O resultado de todo esse processo é um PPA com foco na questão social, expressando as principais preocupações da sociedade, como mostra a lista de temas mais votados pelas pessoas que acessaram a plataforma Brasil Participativo.

Em primeiro lugar, ficou a Saúde, com 360.740 votos e 1.225 propostas, seguida de Justiça e Segurança pública (193.828 votos e 322 propostas), Educação (190.654 votos e 1.225 propostas) e Direitos humanos e cidadania (79.5089 votos e 511 propostas).

Quanto aos programas mais apoiados, a lista é composta por: Enfrentamento da Emergência Climática (20.534 votos), Atenção Primária à Saúde (20.427 votos), Atenção especializada à saúde (18.786), Promoção do trabalho digno, emprego e renda (16.316) e Turismo, Esse é o Destino (15.246).

Para atender a essa expectativa, o PPA do governo Lula propõe dispor de R$ 13,3 trilhões para atender 88 programas, divididos em três eixos, que atendem a seis prioridades.

Os eixos são:

– Desenvolvimento social e garantia de direitos
– Desenvolvimento econômico e sustentabilidade socioambiental e climática
– Defesa da democracia e reconstrução do Estado e da soberania

Já os seis temas prioritários são:

– Combate à fome e redução das desigualdades
– Educação básica
– Saúde: atenção primária e especializada
– Neoindustrialização, trabalho, emprego e renda
– Novo PAC
– Combate ao desmatamento e enfrentamento de emregência climática

Acompanhamento pela sociedade civil

O PPA 2024-2027 traz ainda outra importante inovação: a definição de indicadores chaves nacionais e metas, que poderão ser acompanhados pela população. Para isto será criado o Observatório do PPA com a participação de representantes de organizações sociais, do setor produtivo e das universidades para dar transparência e visibilidade aos indicadores e metas.

O governo se compromete assim em monitorar a execução das políticas públicas que constam no plano e facilitar a fiscalização popular. Segundo o relator da proposta do PPA na Comissão Mista de Orçamento, deputado Bohn Gass (PT-RS), dessa forma o governo Lula evitará a tragédia do governo anterior, que falhou vergonhosamente na execução do PPA 2020-2023.

“Os números do PPA atual são desastrosos. Nada do que foi previsto alcançou mais de 30% de realização. Estamos nos desafiando: queremos resultados concretos. Queremos que a participação social iniciada no PPA se estenda para a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e alcance a LOA (Lei Orçamentária Anual). Sim, nosso objetivo é botar o povo a opinar também no Orçamento Participativo Nacional”, diz Bohn Gass.

Fonte: pt.org.br

06/11/2023

Onde o PT governa dá certo • Rafael Fonteles destaca resultados da missão em países asiáticos

|Governador Rafael Fonteles • Foto Gabriel Paulino 
O governador Rafael Fonteles reassumiu o cargo nesta segunda-feira (6), em solenidade realizada no Palácio de Karnak. Logo depois do ato solene, o governador concedeu coletiva de imprensa para apresentar os frutos da agenda na China, Japão e Coreia do Sul. A viagem aconteceu no período de 23 de outubro a 4 de novembro, cobrindo pautas importantes como hidrogênio verde, infraestrutura, educação e tecnologia. Foi assinado, ainda, Memorando de Entendimento (MOU) de estudos para implantação de um escritório da Investe Piauí na China.

Durante a coletiva, o governador explanou a respeito de como essas potências asiáticas se desenvolveram a partir de investimentos na área de tecnologia e educação e como pretende aplicar esse modelo de desenvolvimento aqui no Piauí.

“São países que, décadas atrás, eram pobres, destruídos por guerras e que conseguiram se tornar potências econômicas mundiais a partir do investimento em educação e tecnologia. É esse modelo que queremos implementar aqui no Piauí. Esse é o grande legado que queremos deixar para o Piauí”, defendeu Fonteles, que apresentou as áreas em que a missão foi buscar investimentos e parcerias.

“Foi uma viagem muito produtiva. Tivemos encontros com representantes de gigantes globais da tecnologia, da engenharia, da educação e de outras áreas, conhecemos experiências inovadoras e bem-sucedidas em vários setores e estamos dispostos a trazê-las para o Piauí, para melhorar a gestão e fazer nosso estado se desenvolver ainda mais.”, detalhou Rafael.

Principais resultados da viagem internacional

• Transição energética e hidrogênio

Um dos pontos chaves para a atração de investidores internacionais são as potencialidades energéticas do Piauí. Durante a missão, Rafael se reuniu com grandes empresas asiáticas que trabalham e investem na transição energética e hidrogênio verde. Na China, visitou a Zona Internacional de Demonstração em Energia e Hidrogênio Verde, em Pequim, onde concentra 170 empresas que trabalham na pesquisa e desenvolvimento de energias limpas. A comitiva visitou também a Shizen Energy Group, que já opera no Brasil. Lá foi assinado um Memorando de Entendimento (MOU) para avanço nos investimentos no valor de R$ 25 bilhões em implementação de projeto offshore no Piauí.

Já no Japão, foi realizada uma visita à Toyota Nagoya e Tsusho, onde foram apresentadas aos investidores as potencialidades piauienses no âmbito da transição energética e geração de hidrogênio verde.

A Toyota de Tsusho é reconhecida pela forte atuação no setor de grãos e energias renováveis. A comitiva se reuniu ainda na sede da Toyo Engineering Corporation, onde foram discutidas oportunidades para a produção de hidrogênio verde e amônia no Piauí, especialmente no contexto do Projeto Intermodal do Vale do Piauí.

Na Coreia, a comitiva visitou as sedes da Hyundai e H2Korea, onde foi possível observar as estratégias de mudança na produção de veículos, além da assinatura de memorandos de comprometimento para parcerias e investimentos no Piauí.

• Infraestrutura

Na China, a comitiva se reuniu com a China Communications Construction Company (CCCC), uma das maiores construtoras do país, onde foi possível discutir o projeto do Intermodal do Vale do Parnaíba. A CCCC demonstrou interesse no projeto e também na importação de commodities do Piauí, como cana de açúcar e minério de ferro. Foi assinado também um MOU com a Genertic International, uma companhia de engenharia, para projetos no Piauí.

Ainda na China, foi realizada uma visita à Zona Piloto de Livre Comércio de Xiamen, o porto mais automatizado da China. Lá foi discutida, com representantes da Zona de Livre Comércio, parceria para o desenvolvimento da cadeia de suprimentos, comércio offshore e economia digital, tendo a ZPE do Piauí e o Porto de Luís Correia como parceiros.

•Potencialidades minerais

Reunião na sede da Hebei Iron and Steel Group Co (HBIS), uma das maiores indústrias de aço do mundo. Destaque para a apresentação das potencialidades minerais do Piauí e para proposta de instalação de uma indústria de beneficiamento de minério de ferro da HBIS no estado. A HBIS expressou interesse em uma possível nova siderurgia verde no estado.

• Banco dos BRICS

O governador se reuniu também com a presidente dos BRICS, Dilma Rousseff, e a equipe do New Development Bank (NDB), o banco dos BRICS, para articular possíveis investimentos da instituição financeira em projetos de infraestrutura do Piauí, em especial do Projeto do Intermodal.

A assinatura de três Memorandos de Entendimento marcou o ponto alto do encontro entre o governador Rafael Fonteles e o governador da Província de Fujian, Zhao Long. Os acordos celebram a amizade entre Fujian e Piauí, parceria entre o Porto de Xiamen e o Porto de Luís Correia e entre a Zona Piloto de Livre Comércio de Xiamen e a ZPE de Parnaíba.

No Japão, a comitiva se reuniu com a Sumitomo Corporation, empresa japonesa com atuação na metalurgia, energia, tecnologia e infraestrutura, incluindo operações no Brasil. Foi apresentado o projeto do Porto de Luís Correia e as potencialidades em energias renováveis no Piauí.

O governador se reuniu também com representantes da Agrex do Brasil, subsidiária da Mitsubishi Corporation. Foram destacadas as oportunidades de negócios na construção de um terminal portuário para transporte de grãos e amônia/fertilizantes, com ênfase na transição energética.

• Tecnologia para educação e segurança

Outro ponto de destaque da missão Ásia foi o contexto da aplicação da tecnologia nas áreas da educação e segurança pública. Na China, o governador visitou o Huawei Beijing Exhibition Center, da gigante mundial de tecnologia Huawei. A comitiva conheceu inovações tecnológicas e tendências em telecomunicações e cidades inteligentes, além de soluções nas áreas de educação, segurança pública, saúde e inteligência artificial.

Já no Japão, a comitiva realizou visita à Universidade de Tóquio, onde foi possível conhecer as iniciativas na área de inovação tecnológica e startups e explorar possíveis acordos de cooperação internacional.

Na Coreia do Sul, o governador visitou o Korea Vocational College of Information & Technology, considerado a principal instituição de ensino técnico da Coreia do Sul. O foco da visita foi a apresentação da instituição e do projeto educacional do Piauí, que visa formar programadores com uma abordagem de educação integral e técnica. Foi assinado Memorando de Entendimento para cooperação entre a escola e o Governo do Piauí.

A RIIID utiliza a inteligência artificial (IA) para oferecer aprendizado personalizado para mais de 2,5 milhões de usuários no Japão e na Coreia do Sul. A reunião teve como foco a possibilidade de cooperação entre a RIIID e a rede estadual de ensino do Piauí para aproveitar o potencial de IA na educação.

A comitiva visitou ainda o Sistema de Segurança Pública de Seul, que usa a tecnologia como uma grande aliada para o controle dos índices de violência e vigilância no trânsito. Essa iniciativa permite a integração das diversas ações na área de segurança pública, modelo que o governo está implementando no Piauí.