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22/08/2019

Deputado Francisco Costa defende reorganização da rede hospitalar no Piauí

Deputado Francisco Costa • PT - Piauí
Por entender a dificuldade financeira que tem passado o Governo do Estado e, principalmente, os gestores municipais do Piauí no que diz respeito à saúde, o deputado estadual Francisco Costa discursou hoje (22), na Assembleia Legislativa, propondo a reorganização hospitalar e repactuação dos recursos entre os municípios.

Desde 2015 a rede hospitalar estadual tem passado por readequações para melhor atender a população piauiense. Várias medidas já foram tomadas como, por exemplo, a implantação de serviços de alta complexidade nos municípios de Floriano (neurocirurgia) e Parnaíba (oncologia). No entanto, o parlamentar reforça a necessidade de fortalecer a atenção primária à saúde.

“Sempre escuto de técnicos, de estudiosos da área de saúde que, se nós fortalecêssemos a atenção primaria teríamos capacidade de resolver até 90% dos problemas da população. Isso precisa, cada vez mais, ser percebido pelos gestores municipal, estadual e pelas políticas do Ministério da Saúde”, relatou Francisco Costa.

O que existe hoje, no Piauí, é uma grande quantidade de hospitais, mas com pouca resolutividade. São pouco mais de 90 hospitais municipais, sem relacionar as unidades hospitalares de Teresina. “ O que defendo aqui não é o fechamento imediato de hospitais, mas sim de discussão da política de assistência hospitalar”.

Para exemplificar a difícil situação enfrentada pelos prefeitos na manutenção dos hospitais municipais, o deputado analisou dados e expôs a seguinte situação: “hospitais com até 30 leitos e com equipe mínima necessária para funcionamento têm um custo aproximado de R$ 170mil por mês. Se considerássemos uma taxa de ocupação de 70% dos leitos e avaliar os valores que são pagos pelo SUS, o gestores conseguem, no máximo, faturar R$ 50 mil e todo a carga restante do custeio é de responsabilidade dos municípios. A conta não fecha”, frisou.

Neste caso, o deputado sai em defesa de uma rede regionalizada onde os municípios pactuem entre si e concentrem os atendimentos em uma unidade hospitalar com reais condições de oferecer, com esse mesmo valor, um serviço qualificado sem onerar os gestores municipais, tendo a contrapartida justa do governo estadual. 

Audiência pública

A sugestão seria a realização de uma audiência pública com o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems); da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi); Associação Piauiense dos Prefeitos Municipais (APPM) e do Ministério da Saúde.

Francisco Costa ressaltou que irá reivindicar via comissão de saúde a discussão deste tema. “Sabemos que a necessidade da reorganização hospitalar é compreendida pelos dos gestores estadual e municipais, mas na hora de tomar a decisão precisamos de debate político mediado por esta Casa. Um debate sério e acima de tudo objetivando melhor assistência à saúde”, concluiu.

08/08/2019

Projeto de Deolindo Moura quer regulamentar equipamento que elimina ar de tubulação de água

Vereador Deolindo Moura • PT / Teresina - Piauí 
A sessão na Câmara Municipal de Teresina (CMT), desta quinta-feira (8), foi marcada pela defesa do Projeto de Lei que regula a instalação e uso de aparelho eliminador de ar na tubulação do sistema de água residencial e comercial na capital. A proposta é de autoria do vereador Deolindo Moura (PT).

Segundo Deolindo, esses equipamentos devem ser colocados antes dos hidrômetros para impedir que o ar seja calculado na conta mensal de água do consumidor. De acordo com o projeto, os hidrômetros instalados pela empresa concessionária de abastecimento de água deverão conter o equipamento ou aparelho instalado, sem ônus para o consumidor.

“Ao pagar a conta de água, o consumidor paga também pelo ar que passa pelo cano. Atualmente, quando o cidadão usa esse equipamento, que reduz o ar na tubulação, a Águas de Teresina identifica a ação como ‘gato’ de água. Então queremos regulamentar esse aparelho para que a população só pague pela água que realmente consumir”, defende Deolindo Moura. 

Caso seja aprovado, o projeto deve contribuir para a redução da tarifa de água paga pelos usuários no município em até 30%.