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24/07/2014

Margarete Coêlho enaltece militância do PT: “A mais organizada e aguerrida”

Deputada Margarete Coelho durante abertura do comitê de Fábio Novo


O deputado estadual Fábio Novo inaugurou, na ultima terça-feira (22), seu comitê de campanha. A solenidade contou com a participação de vários correligionários, lideranças comunitárias e da candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Wellington Dias (PT), Margarete Coêlho (PP).

Na oportunidade, Margarete enalteceu a união da coligação “A Vitória com a Força do Povo” e a parceria com o Partido dos Trabalhadores na disputa pelo Governo do Estado.

“Estou percorrendo todo o Estado ao lado do senador Wellington e o PT está de parabéns pelo trabalho sério e comprometido que realizou quando esteve à frente do Governo. Sem dúvidas, o partido tem a militância mais organizada e aguerrida do Piauí”, destaca.

O deputado Fábio Novo agradeceu a presença de Margarete Coêlho e das demais lideranças. “Fico feliz por ser um dos primeiros a articular, dentro da coligação, o nome da deputada Margarete para a disputada do cargo de vice-governador. É uma mulher séria, batalhadora e tem a cara do Piauí”, afirma.

O comitê de campanha do deputado Fábio Novo fica localizado na Avenida Barão de Castelo Branco, 2087, bairro Cristo Rei. Também participaram da inauguração a presidente regional do PT, Regina Sousa; o prefeito do município de Bertolínia, Luciano Fonseca; o deputado federal Assis Carvalho; o deputado estadual Merlong Solano; vereadora Rosário Bezerra, além de lideranças de outros doze municípios do Estado.

Confira as fotos do evento no Facebook da "Rede PT no Parlamento" => Clicando aqui

22/07/2014

O Capitalismo precisa de reformas

Deputado Jesus Rodrigues 
Essa constatação tem sido cada vez mais frequente nas rodas dos grandes afortunados mundiais e também no meio acadêmico. Bilionários como Bill Gates e Warren Buffett já assumiram compromissos de disponibilizar parte de suas fortunas para funções sociais. Vários grupos de grandes empresários criaram organizações do tipo Sistema B, Capitalismo Consciente ou Time B, para buscar um plano alternativo para correções de rumos no capitalismo. No meio acadêmico, a polêmica está em voga com o lançamento do livro "O Capital no Século XXI", do economista francês Thomas Piketty, que derrubou a tese até então aceita, do Nobel de economia Simon Kuznets, de que o desenvolvimento, por si só, reduziria a desigualdade de renda. No centro da questão, o aumento das desigualdades ocasionado pela crescente e progressiva concentração da riqueza. O assunto foi capa da Revista Exame, de 11.06.2014, da qual trago pontos para fazer o debate nesse período eleitoral.

O economista francês Thomas Piketti, após analisar dados econômicos de mais de cem anos de vários países, chegou a uma conclusão tão simples quanto óbvia, embora ainda contestada por alguns estudiosos, qual seja, r > g - onde "r" representa a taxa média anual de retorno obtido pelo capital (ou seja, lucros, dividendos, juros e renda de imóveis) e "g" a taxa de crescimento econômico das economias analisadas (Revista Piauí 92, de Maio 2014). Enquanto "r" tem crescido entre 4 e 5%, "g" cresce em média 1 e 2%, daí as manifestações de preocupação dos 99% da população com a renda do 1% mais rico.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) entra na discussão com muita cautela, mas constata com estudo realizado em 153 países que aquelas nações menos desiguais geram maior crescimento do PIB, consequentemente, as nações com grande desigualdade têm um crescimento menor. Essa é mais uma comprovação de que a concentração de renda não separa apenas as pessoas dentro de um mesmo país, mas também separa países.

Nesse contexto de auto-questionamento do capitalismo, precisamos tratar de dois conceitos-chave: igualdade de oportunidades e meritocracia. O que vemos nos países mais desiguais, além do prejuízo no crescimento do PIB como falamos anteriormente, é que os filhos de famílias ricas têm mais oportunidades de conquistarem as vagas dos melhores cursos de medicina, engenharia ou direito e também conquistarem os melhores empregos disponíveis no mercado. Dessa forma, a meritocracia não passa de uma despista.

Meritocracia é coisa séria e merece ser valorizada sempre, mas deve vir junto com a igualdade de oportunidades. Se um país não consegue propiciar que todos os seus filhos tenham as mesmas condições de disputarem os melhores espaços na sociedade, como ocorria nos Estados Unidos, país símbolo do capitalismo, que alardeava ser a nação "aqui você realiza seu sonho", mas que vem concentrando riqueza entre os mais ricos, tanto que hoje é mais fácil tornar realidade o sonho americano lá na Dinamarca, pois "quem nasce na base da pirâmide social nos USA tem 40% de chance de ficar por lá, enquanto na Dinamarca essa chance cai para 25%", segundo a revista Exame, de 11.06.2014.

No campo oposto, podemos tratar daqueles que não conseguem ascensão social ou que teriam chances mínimas ou lotéricas de vencer na vida. Quando esse contingente cresce muito e percebe que está participando de um jogo de cartas marcadas ou mesmo se sente fora do jogo, o tecido social tem maior possibilidade de romper. Um novo jogo, com outras regras, será criado à margem da sociedade, daí a necessidade de "urgenciar" mudanças estruturantes importantes.

Da mesma forma que praticamente se constrói um consenso de que o capitalismo precisa de reformas, também é consenso que nenhum outro sistema econômico foi capaz de gerar tanta riqueza. Não há quem duvide, pois nos últimos trinta anos a população mundial cresceu 50% e o número de pobres recuou de 2,6 bilhões em 1981 para 2,5 bilhões de pessoas em 2012. Em 1981 a população mundial era de 4,5 bilhões, os pobres representavam naquele ano expressivos 57,7% da população mundial. Em 2012 o mundo tinha 7 bilhões de pessoas e os pobres representavam 35,7%. Na verdade houve uma redução proporcional expressiva de 57,7% para 35,7%. Entretanto, a questão central é que a riqueza vem crescendo muito, porém, se concentrando. Esses dois fenômenos ocorrem na China, isto é, o governo chinês é o maior responsável pela redução mundial no número de pobres, mas reconhece que a riqueza vem se concentrando no seu próprio país após a adoção da economia de mercado. Em suma, todos pelo mundo a fora estão melhorando sua renda, porém, os mais ricos estão melhorando mais rapidamente.

Esta tem sido a regra no mundo capitalista e das grandes economias: ampliar e concentrar riqueza simultaneamente. Por exemplo, o 1% mais rico dos Estados Unidos absorve quase 50% dos ganhos de renda daquele país. Mas nem tudo está perdido. Desde o início dos anos 90 ao final dos anos 2000, México, Indonésia e Brasil conseguiram melhorar a distribuição de renda. Nesse quesito, o Brasil vem passando de ano com louvores, inclusive reconhecido pela ONU no atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (metas estabelecidas para o mundo todo), pois não só conseguiu reduzir a pobreza como fez também distribuição de renda. No Brasil, em 2001, o coeficiente de GINI, que mede a desigualdade de renda, registrou 0,553 (onde zero é a igualdade para todos e 1 seria a concentração máxima). Em 2012 o coeficiente de GINI foi 0,500. Quanto à renda per capita, tínhamos R$ 17.295 em 2001 e R$ 22.349 em 2012. Em nosso país, nos dez anos entre 2001 e 2011, os 10% mais pobres do Brasil tiveram um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parcela mais rica da população obteve nesse mesmo período um incremento de 16,6% da renda acumulada. Portanto, a variação do aumento de ganhos reais foi 5,5 vezes (550%) mais rápida para o décimo mais vulnerável dos brasileiros (Comunicado do IPEA nº 155, de setembro de 2012). Não é tudo, mas é um avanço importante.

Por conta dos resultados que temos obtido é que venho fazer uma avaliação de que o Brasil, embora ainda seja um país extremamente injusto, vem fazendo as reformas que o capitalismo precisa (gostaria eu que fosse reformas no socialismo), entretanto, agora nessas eleições de 2014 vamos fazer a opção entre dar continuidade aos avanços sociais da última década ou dar um passo atrás para um capitalismo mais selvagem e mais concentrador. Espero que você tenha tido a paciência de ler o artigo até aqui e que o mesmo possa ajudá-lo na decisão de que rumo nós devemos seguir nos próximos quatro anos.


JESUS RODRIGUES ALVES
Deputado Federal (PT-PI)

15/07/2014

Parlamentares reúnem-se com Ministro da Saúde para tratar epidemia de dengue no Piauí

Reunião entre parlamentares do Piauí e Ministro da Saúde

O deputado federal Assis Carvalho (PT-PI) e os senadores Wellington Dias(PT-PI) e João Vicente Claudino (PTB-PI) se reuniram, na manhã desta terça-feira (15), com o ministro da saúde, Arthur Chioro. A pauta da reunião foi o combate à dengue no estado do Piauí e o Plano Municipal de Saneamento Básico.


Os parlamentares solicitaram que o ministério envie uma equipe ao estado para buscar soluções para o problema da dengue. "Só neste ano já tivemos quatro óbitos. Por isso, precisamos resolver essa questão o quanto antes, pois estão morrendo pessoas", destacou Assis Carvalho.

Ainda na reunião, o deputado solicitou uma agenda para tratar – juntamente com os prefeitos Firmino Filho (Teresina) e Gil Carlos (São João do Piauí) - do Hospital de Urgência de Teresina e da construção de uma maternidade em São João do Piauí. A reunião acontecerá no dia 23 de julho.


11/07/2014

Descontrole financeiro do Estado preocupa Merlong Solano

Durante entrevista ao programa Conversa Franca, Tv Antena 10, o deputado Merlong Solano manifesta preocupação com a saída do secretário Felipe Mendes da SEPLAN; ao que parece, em razão do descontrole financeiro em que o Estado se encontra, sem que o governo anuncie qualquer medida para resolver o problema. Bem ao contrário disto, nos últimos dias foram feitas suplementações orçamentárias para aumentar o orçamento da Coordenadoria de Comunicações em mais de 3 milhões de reais, disse o deputado durante entrevista.

Confira a entrevista na íntegra



09/07/2014

Deputados pedem flexibilidade na regulamentação de produtos da agricultura familiar


Deputado Jesus durante reunião do núcleo agrário da câmara federal

“As exigências impostas impedem o pequeno produtor de vender seus produtos, inclusive para programas federais, como o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos”, afirma o deputado federal Jesus Rodrigues referindo-se ao Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). Recentemente, o assunto foi pauta de reunião entre o Núcleo Agrário da Câmara Federal e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

O Riispoa vem passando por um processo de atualização desde 2007. Nesse contexto, o Núcleo Agrário pediu a flexibilização do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) em favor das agroindústrias familiares, para que tenham tratamento diferenciado das grandes indústrias.

Coordenadora do Núcleo, a deputada Luci Choinacki relatou ao ministro a preocupação com a rigorosa fiscalização sofrida pelos agricultores familiares, que hoje encontram-se impedidos de vender o ovo produzido em suas propriedades. Ela destacou também a situação dos apicultores, que estão proibidos de produzir grãos ou leite como renda alternativa.

O ministro Geller orientou que se faça uma proposta com alterações em relação ao Riispoa para análise do Ministério. O Regulamento constitui legislação específica para tratar de requisitos sanitários que regem toda a vida do animal, desde a criação até o seu abate e trânsito. O documento prevê normas de inspeção industrial e sanitária ante e post-mortem, recebimento, manipulação, transformação, elaboração e preparo. Abrange, ainda, fiscalizações no estabelecimento e no rebanho em cada etapa de criação e produção.

Bebidas

Outro pedido feito pelos parlamentares foi que o Ministério estabeleça convênios com os estados para que estes respondam pelo registro, padronização, classificação, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de bebidas. Essas funções poderiam ser delegadas a órgãos como Secretaria de Desenvolvimento Rural, Emater ou Adapi, por exemplo.

A medida garante a entidades formadas por agricultores familiares maior facilidade na obtenção de certificado de inspeção e registro para as bebidas que produzem, a exemplo de sucos feitos a partir de polpas de frutas. A estadualização dessas funções passou a ser permitida graças a uma emenda sugerida pelo deputado Jesus Rodrigues à MP 636/13, que vigora como a Lei nº 13.001/14 após sanção da presidente Dilma Rousseff.

03/07/2014

Fábio diz que Inadimplência do Piauí bloqueia recursos para carros-pipa

Deputado Fábio Novo 
Estado está irregular em 7 ítens com o Governo Federal, que ainda não repassou recurso pra seca

A inadimplência do Governo do Estado do Piauí em convênios com o Governo Federal está deixando muita gente com sede no interior do estado. Esta informação foi repassada pelo deputado Fábio Novo (PT) em discurso na tribuna da Alepi nesta quinta (03), que rebateu as críticas da base governista de que o estado está sem receber recursos para a Operação Carros-Pipa desde o começo do ano por conta de retaliação política

Em entrevista a alguns jornais da cidade, a secretária de Defesa Civil do estado disse que o governo federal não repassou os recursos para os ‘pipeiros’, (proprietários de carros-pipa), fato que fez com que o serviço parasse cerca de 300 carros. Segundo o deputado petista, o Piauí até a noite desta quarta-feira estava inadimplente em 7 itens junto ao governo federal, fato que impedia a liberação de recursos.

Os débitos vão desde a não prestação de contas de outros convênios, não publicação de relatório de execuções orçamentárias até a não comprovação da aplicação mínima de recursos para a saúde. O estado ainda está sujo quanto a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) por extrapolar o limite máximo de 49% de gastos com pagamento de pessoal.

“Vamos fazer o dever de casa. A presidente já declarou que é republicana e não faria retaliação. Quem pode contar bem isso é o prefeito Firmino Filho, que tem convênios da Prefeitura de Teresina com o Governo Federal”, disse Fábio.

Ainda em seu discurso, o petista defendeu os boatos de que o não repasse de verbas seria retaliação política, devido ao governador Zé Filho (PMDB) declarar recentemente que apoiaria o presidenciável Aécio Neves (PSDB).

São Francisco do Piauí recebe recursos para construir escolas

Deputado Assis Carvalho e prefeito Francisco Costa em reunião no MEC

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE acaba de liberar mais uma parcela de recursos na ordem de R$ 1,1 milhão para construção de escolas na zona rural do município de São Francisco do Piauí.

Segundo o prefeito, Francisco Costa, estão sendo beneficiadas as comunidades Serrinha, Cercado Velho, Salinas, Golfos e Curral de Pedra, que já estão com parte das obras concluída.

Para o deputado Assis Carvalho, que participou da luta pela liberação dos recursos, os investimentos em educação são um passo muito importante para a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais.

“Nasci na roça e comecei a estudar aos 10 anos de idade por falta de condições onde morava. Tenho compromisso com as famílias que vivem na zona rural para que tenham condições de vida melhor” disse Assis.

As escolas são construídas no padrão sugerido pelo FNDE e contarão com salas de aula, bibliotecas, salas de informática, além do bloco administrativo e pedagógico.

01/07/2014

Paixão declara que é candidato para realizar mudanças

Vereador Paixão durante a convenção do PT

Durante a convenção do PT o candidato a deputado federal, Gilberto Paixão, afirmou que o “desafio hoje do PT é realizar, em curto prazo, as mudanças desejadas pelo povo”. Paixão ressaltou que o desejo da população por mudanças é visível, se referindo, em especial, as jornadas de junho do ano passado e as greves de diversas categorias. “Reconhecemos as mudanças efetuadas durante o governo do PT no Piauí e no Brasil, a partir de 2003. Por isso nos colocamos a disposição para aperfeiçoar essa transformação que o pais vive”, afirmou o vereador.

De acordo com o parlamentar, a luta para representar o Piauí na Câmara Federal passa por cobranças radicais do governo para agilizar a implementação de políticas públicas, desenvolvimento, empregos, melhores condições de salário e democracia.

Paixão afirmou que sua candidatura a deputado federal surgiu da discussão das classes trabalhadoras, dos movimentos sociais organizados e setores rurais, como Movimento dos Sem Terra e pequenos produtores para ter um representante na Câmara acostumado à luta em manifestações e assentamentos, enfrentando patrões e capangas, sempre ao lado do povo sofrido do Estado.