Merlong Solano denuncia sabotagem do Centrão e da direita: “Protegeram os bilionários e atacaram o povo”
O deputado federal Merlong Solano (PT-PI) fez duras críticas à derrubada da Medida Provisória 1303, que unificava em 18% a tributação sobre aplicações financeiras e aumentava a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras.
A proposta, que poderia gerar cerca de R$ 30 bilhões para o orçamento da União, recursos que seriam destinados a ações sociais e de infraestrutura, foi rejeitada na Câmara dos Deputados, com 251 votos pela retirada e 193 contra.
Merlong, que votou a favor da apreciação da MP, classificou a decisão como uma sabotagem contra o país, articulada por partidos da direita e do Centrão.
“É grave! O PL e o Centrão votaram para proteger os bilionários. Precisamos alertar o Brasil sobre essa sabotagem contra o país. Essa medida era fundamental para garantir investimentos em favor do povo, mas novamente setores privilegiados foram poupados”, denunciou o parlamentar petista.
Segundo o deputado, a Medida Provisória não criava novos impostos, mas corrigia distorções históricas que fazem com que grandes investidores e instituições financeiras paguem proporcionalmente menos impostos que trabalhadores e pequenas empresas.
“Estamos falando de R$ 30 bilhões que poderiam financiar políticas sociais, geração de emprego e melhoria dos serviços públicos. O Brasil precisa de responsabilidade fiscal, mas também de responsabilidade social”, afirmou Merlong.
O petista destacou ainda que a decisão expõe o quanto o Congresso ainda está refém de interesses poderosos, e reforçou a importância de a sociedade estar atenta a esses movimentos.
“Sem recursos, não há como garantir escolas, hospitais e obras que melhorem a vida das pessoas. É lamentável ver que parte do Congresso escolheu defender os bilionários em vez do povo brasileiro”, completou.
A derrubada da MP 1303 representa mais um capítulo da resistência da elite econômica às medidas que buscam equilibrar o sistema tributário e garantir justiça fiscal no Brasil. Enquanto o governo Lula segue empenhado em reconstruir o país com investimentos sociais e infraestrutura, a direita insiste em proteger privilégios e travar o avanço da justiça social.

Nenhum comentário:
Postar um comentário