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04/02/2025

Merlong Solano destaca prioridades para 2025: Ampliação da isenção do IR, tributação dos mais ricos e fim da jornada 6x1

Merlong Solano • DEP. Federal PT-Piauí
A Câmara dos Deputados retomou oficialmente os trabalhos legislativos nesta segunda-feira (3), e o deputado federal Merlong Solano (PT) apontou três pautas como prioritárias para o início de 2025: a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês, a tributação dos mais ricos e o fim da jornada de trabalho 6x1. Segundo o parlamentar, essas medidas representam avanços significativos na busca por justiça social e tributária, alinhando-se aos princípios do governo Lula.

Justiça tributária e ampliação da isenção do IR

Merlong destacou que, após a aprovação de grande parte do pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo federal, a prioridade agora deve ser a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, permitindo que mais brasileiros fiquem isentos a partir de 2026. “Trata-se de uma medida essencial para fortalecer o poder de compra das famílias e impulsionar a economia do país”, explicou o deputado.

Para compensar essa mudança, o governo propõe aumentar a tributação sobre aqueles que possuem rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais. O petista reconhece o desafio de aprovar essa taxação, mas reforça a necessidade de enfrentar a questão. “É fundamental que os mais ricos contribuam proporcionalmente com a arrecadação. Vamos trabalhar para avançar nessa pauta”, afirmou.

Fim da jornada de trabalho 6x1

Outra proposta defendida por Merlong Solano é o fim da jornada 6x1, modelo no qual o trabalhador tem direito a apenas um dia de folga após seis dias consecutivos de trabalho. A discussão ganhou força no Congresso em 2024 e promete continuar sendo debatida este ano.

Para o deputado, a mudança na carga horária dos trabalhadores é uma questão de qualidade de vida e modernização do mercado de trabalho. “Hoje, a tecnologia permite maior produtividade sem a necessidade de jornadas tão exaustivas. Em muitos países europeus, a carga horária semanal já foi reduzida para 36 horas. No Brasil, manter o regime atual de 44 horas semanais é perpetuar um modelo ultrapassado e prejudicial à saúde dos trabalhadores”, argumentou.

Com essas pautas na agenda, Merlong Solano reafirma seu compromisso com medidas que promovam mais equidade e melhores condições para a população brasileira.

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