Voltando a falar sobre descredenciamento de clínicas e hospitais dos planos de saúde. Há três dias peregrinava em busca de atendimento, mas GEAP teve redução na oferta de convênios. Resultado, me senti como paciente do SUS. Ontem, consegui consulta com ortopedista. Comentei com ele sobre o problema. O Dr. foi taxativo: "Também tem muito médico que se comporta como bandido", e me contou uma história. "O problema é maior nas cirurgias. Há médicos que ao fazer um procedimento escolhem um material importado, muito caro. Isso porque recebem dinheiro por fora e lascam com os planos de saúde. No Brasil também há o mesmo material, mais barato e com a mesma qualidade", explicou. Também conversei com um servidor da GEAP-PI. Ele explica, mas não justifica. "Clínicas e hospitais estão querendo um reajuste de até 300%. Os planos não tem como pagar. No entanto, a ANS está quase conseguindo um entendimento", assegurou. Assim, ouvindo todas as partes, menos a ANS, chego à conclusão de que todos são culpados nessa história e que mais uma vez somos nós, que pagamos o pato. E pense em um pato caro. Além disso, a cultura de corrupção no Brasil é algo fora de qualquer nível de razoabilidade. Rui Barbosa já dizia: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto"
Por: Wesslley Sales
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