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11/06/2019

Deputado Limma defende liberdade de Lula e apuração das denúncias

Deputado Francisco Limma • PT-Piauí
O deputado estadual Francisco Limma (PT) repercutiu as revelações da reportagem do “The Intercept Brasil”, a qual denuncia que o então Juiz Sérgio Moro mantinha conversas privadas com procurador do Ministério Público Federal, Deltan Dalagnol, durante operação Lava Jato, direcionando a investigação sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em sessão na Assembleia Legislativa do Piauí, foi apresentado um requerimento ao Conselho Federal da OAB, para a instauração de processo de investigação e acompanhamento do caso.

De acordo com o líder do Governo, deputado Francisco Limma (PT), a investigação coloca em xeque a imparcialidade do ministro quando era responsável pelo julgamento em 1ª instância de diversos casos de corrupção pela 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba. Segundo ele, as mensagens deixam clara a parcialidade da operação.

“Isso já havia sido relatado, inclusive na ONU, pela defesa do ex-presidente em 2016, de que na Operação Lava Jato houve uma atuação combinada entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro com clara motivação política de processar Lula. As acusações são graves e o atual Ministro da Justiça deve ser afastado de seu cargo até que as investigações sejam concluídas. Também os procuradores envolvidos devem ser afastados”, defendeu.

Para Limma, os processos contra o ex-Presidente Lula estão corrompidos e devem ser anulados. “Lula é preso político. As mensagens revelam um verdadeiro conluio para tirá-lo da disputa à Presidência e impedir a sua vitória. A liberdade de Lula deve ser restituída”, defende.

De acordo com o deputado Fábio Novo (PT), o ex-juiz Sérgio Moro condenou Lula e recebeu o cargo de ministro como recompensa. “O que levaria um juiz federal a renunciar ao seu cargo para ser ministro ganhando quatro vezes menos? Queremos a anulação dessa condenação dada por essa quadrilha e vamos pedir a prisão do ministro e dos procuradores. O próprio procurador dizia que as provas eram frágeis para condenar. Esse é o maior escândalo do judiciário brasileiro”, denunciou o deputado.

Segundo o site responsável pela reportagem, as informações vieram de um lote de arquivos enviados por uma fonte anônima há algumas semanas para a empresa de comunicação, contendo mensagens de texto, áudio e vídeo trocadas entre 2015 e 2018 pelo aplicativo Telegram. Ainda de acordo com o The Intercept, os documentos foram recebidos antes da notícia da tentativa de invasão do celular do ministro Moro, no começo de junho (4). O ministro confirmou que seu celular foi clonado, mas disse que não houve captação de conteúdo.

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