Em passagem pelo Rio Grande do Sul, o deputado estadual Francisco Limma (PT), visitou centros de cooperativas agrícolas provenientes de assentamentos da reforma agrária do Estado, sob coordenação do Movimento Sem Terra - MST.
Trabalhando em um sistema de gestão que é reconhecido nacionalmente pelo modelo de produção, gestão e comercialização para famílias de assentamentos que encontram na agricultura familiar, além de renda, uma base consolidada para a expansão de mercado e dos negócios com foco em produtos orgânicos.
As visitas foram guiadas por representantes da Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul - COAPERG/RS, que possui uma unidade de certificação de produtos orgânicos originários da reforma agrária, com sede em Porto Alegre. “Estamos falando de um modelo cooperativista e sustentável que envolve 55 famílias de assentados da reforma agrária e chega a movimentar cerca de R$ 250 milhões em produtos comercializados por ano através das cooperativas”, explica o deputado Limma, em referência a Cooperativa de Produção Agropecuária - COOPAN, localizada Assentamento Capela, no município de Nova Santa Rita (RS) e que hoje é destaque nacional com a produção de arroz orgânico.
Ele acrescenta que a agroindústria da Coopan produz até 16 mil toneladas de arroz orgânico por ano, em cerca 400 hectares, e distribui para diversos fornecedores. “Nesse processo, a divisão e resultado dos trabalhos se dá por hora trabalhada conforme a participação de cada família assentada, priorizando sempre o ganho coletivo”, ressalta.
Outro modelo de referência é a central de comercialização Terra Livre que trabalha com uma variedade de produtos de famílias assentadas do MST, dentre sucos, geléias, sementes, leite, inclusive com o beneficiamento do produto em pó. “Reforma agrária é o caminho e dá certo! Melhorou, e melhora, a vida de muitas pessoas que dependem e vivem do campo. No Piauí estamos trilhando um caminho promissor em produção e gestão coletiva e vamos avançar ainda mais. Absorvendo, adaptando e implementando o melhor dos modelos bem sucedidos de gestão coletiva”, pontua o deputado.
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