Gov. Wellington Dias e o sec. Rafael Fonteles |
"Um dos maiores legados do governo petista no Piauí é o equilíbrio das contas públicas", diz o secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, durante as reuniões que tem participado com lideranças políticas e empresariais do estado.
Segundo ele, o estado avançou mesmo diante de todas as adversidades e barreiras impostas pelo Governo Bolsonaro e os aliados políticos dele no Piauí. "Apesar de tudo isso ficamos praticamente independentes do governo federal", afirma Rafael.
Para o secretário, com o controle das dívidas e das contas, o governo do Piauí possui atualmente o menor endividamento de sua história. Isso só foi possível porque o Estado, mesmo contraindo operações de crédito, tem pago suas dívidas no prazo certo.
Segundo dados da Secretaria de Fazenda, ao longo dos últimos anos o Executivo Estadual vem reduzindo a dívida consolidada em relação à Receita Corrente Líquida (RCL).
Em 2006, a relação dívida com a RCL chegava a 84,69%. Em 2016 esse percentual caiu para 45,17%. A Resolução nº 40/2001 do Senado Federal diz que a dívida do Estado não poderá ultrapassar duas vezes a RCL, ou seja, 200% dela.
“Como o valor da Receita Corrente Líquida no ano de 2016 foi de 7.578.980 bilhões, isso significa dizer que a Dívida Consolidada Líquida foi de R$ 3.423 bilhões no ano passado, sendo que o Estado do Piauí ainda tem margem para fazer empréstimos no valor de R$ 11,7 bilhões”, explica o Superintende do Tesouro Estadual, Emílio Júnior.
As operações de crédito garantem ao Piauí a possibilidade de fazer investimentos. No ano passado, por exemplo, o Estado ocupou o 3º lugar no país entre as unidades da federação que mais realizaram investimentos. Foram aplicados 10,7% da RCL em investimentos.
"O Estado está contratando novas operações de crédito, mas, ao mesmo tempo, está amortizando parcelas de outras operações e está aumentando a sua receita. Por isso o endividamento está diminuindo ano a ano", garante o secretário Rafael Fonteles.
Foram investidos R$ 854 milhões em 2016, sendo que a maior parte destes recursos, R$ 736,5 milhões, foi aplicada em obras como Rodoanel, Elevado da Miguel Rosa, dentre outras.
Fonte: Piauí Hoje
Foto: Nassar Jadão
Fonte: Piauí Hoje
Foto: Nassar Jadão
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