Crítico da paridade de importação do petróleo, deputado Merlong comemora nova modalidade de preços anunciada pela Petrobras
Deputado Merlong Solano PT•Piauí |
“Sempre defendi o fim da paridade de preços da gasolina e do diesel com o mercado internacional. A paridade fazia com que todos nós brasileiros pagássemos o diesel, a gasolina e o gás de cozinha como se fossem importados, pagando inclusive os preços de frete internacional dos derivados de petróleo produzidos no Brasil. Com petróleo extraído no Brasil, com refinarias funcionando no país e a gente pagando preço internacional. Com o fim do PPI, a Petrobras terá flexibilidade para praticar preços mais competitivos”, pontuou o petista.
De acordo com nota divulgada pela Petrobras, a nova estratégia comercial usa duas referências de mercado: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a estatal, analisando condições de produção e logística. Merlong destacou que a empresa já anunciou queda de 21,3% no gás de cozinha, 12,6% na gasolina e 12,8% no diesel.
“Isso equivale a corte de R$ 0,44 no litro do diesel, de R$ 0,40 no da gasolina e R$ 8,97 por botijão de gás. É a estatal voltando a servir ao Brasil. Levando em conta o seu custo efetivo de produção, os preços internacionais e a necessidade de a empresa ter recursos para fazer investimentos. Os tempos de combustível caro para distribuir lucros bilionários aos acionistas da Petrobras acabaram. Só em 2022 foram R$ 217 bilhões pagos aos acionistas minoritários. Eles têm que receber dividendos, mas não essa fábula de dinheiro”, defendeu o parlamentar.
Fim do fatiamento
Merlong Solano defendeu mais investimentos da Petrobras para conquistar sua autonomia na produção de óleo diesel, considerando que 20% ainda é importado, e reforçou que assim como fez com o PPI, o governo federal vai pôr fim à política de privatização da Petrobras com base no seu fatiamento. “Fatiaram a refinaria Landulpho Alves, na Bahia, e a BR Distribuidora. Um país em desenvolvimento como o Brasil não pode abrir mão de ter o controle de uma empresa estratégica como a Petrobras, que como produtora de energia e de tecnologia é respeitada no mundo todo, não ficando nada a dever em matéria de tecnologia às maiores e melhores petroleiras do mundo”, concluiu o deputado.
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