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28/02/2023

Zé Gotinha está de volta: Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação

Durante a solenidade, realizada na Unidade Básica de Saúde nº 1, em Brasília, Lula recebeu a vacina de reforço bivalente contra a Covid-19


Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação nesta segunda, 27.
 Foto: Ricardo Stuckert

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram na tarde desta segunda-feira, 27, em Brasília, o Movimento Nacional pela Vacinação.

O evento contou com a presença da primeira dama, Janja Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do maior símbolo da vacinação no Brasil, o Zé Gotinha.

Durante a solenidade, pessoas idosas e Lula receberam a vacina de reforço bivalente contra a Covid-19. No presidente da República, a vacina foi aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é médico.

Lula parabenizou a ministra Nísia Trindade por sua trajetória e lembrou que o Brasil já foi o país campeão mundial de vacinação. Ele pediu para a sociedade brasileira não acreditar no negacionismo.

“Agora nós temos uma ministra da Saúde preocupada com a saúde nesse país. A nossa ministra Nísia Trindade, que era presidenta da Fiocruz, foi convidada por mim para ser ministra porque o histórico dela fazia com que acreditássemos no compromisso, no caráter e no conhecimento dela para cuidar da saúde do povo mais pobre desse país. O Brasil era o país mais respeitado no mundo pela sua capacidade e qualidade das nossas enfermeiras e enfermeiros”.

O presidente também destacou a importância da vacinação contra a paralisia infantil, caxumba, sarampo e lembrou a imunização contra a Gripe H1N1, em 2010, nos governos do PT, quando em três meses o país vacinou 80 milhões de pessoas: “Muito mais do que o que foi vacinado nos dois anos de pandemia da Covid-19”.

“Hoje, não é um gesto apenas para dizer que vamos ter vacina para todas as pessoas. Vamos ter vacinas em nossos postos espalhados pelo país inteiro. Não acreditem no negacionismo. É importante garantirmos a vacinação para evitarmos desgraças maiores na vida da gente. Não querer tomar vacina é um direito de qualquer um, mas tomar vacina é um gesto de responsabilidade e garantias para a sua família. A vacina é garantia de vida, é ser solidário, é gostar e preservar a vida”.

Cobertura de todas as vacinas

O Movimento Nacional pela Vacinação prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o secretário-geral do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, Lula deverá receber a dose de uma das vacinas do Plano Nacional de Imunização para dar o exemplo de que o governo Lula defende a ciência e incentiva a população a se proteger contra doenças por meio dos imunizantes.

“Estamos vivendo um novo paradigma de respeito à saúde da população. O governo incentivará ao máximo as campanhas de vacinação lançadas pelo Ministério da Saúde, que apoiará todas as iniciativas de estados e municípios neste sentido”, garante Swedenberger Barbosa.

A campanha de vacinação tem o objetivo prioritário de aumentar as coberturas vacinais, abandonada no governo de Bolsonaro. Desde o golpe em 2016 contra Dilma Rousseff, o Brasil enfrenta queda na cobertura vacinal, situação culminada com a omissão criminosa, como apontou a CPI da Covid no Senado, na compra de vacinas contra o Coronavírus, o que teria salvado centenas de milhares de vidas.

O desmonte bolsonarista cortou, ainda, R$ 3,3 bilhões do orçamento da Saúde para 2023. Como vacinação nunca foi prioridade de Bolsonaro, o Brasil sofre com a volta de doenças até então erradicadas como sarampo e poliomielite, no caso infantil, e uma nova onda de Covid-19, quando a compra de imunizante já deveria estar acertada. O Instituto Butantã informou não haver nenhum contrato assinado pela gestão do ministro Marcelo Queiroga para a compra de imunizantes para o Programa Nacional de Imunização em 2023.

Fonte: pt.org.br

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