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26/09/2014

Alunos de São João do Piauí participam de aula inaugural do Pronatec

O prefeito Gil Carlos Modesto ressalta a importância
de promover capacitações no município

Alunos de São João do Piauí participaram de aula inaugural de cinco cursos do Programa Nacional de Acessos ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), realizada nessa quinta-feira (25), no Centro Catequético Maria Mãe de Deus.

Foram inaugurados os cursos de Manicure e Pedicure; Porteiro e Vigia; Cabeleireiro e Depilador; e Confeiteiro. Os cursos são oferecidos pela Prefeitura de São João do Piauí, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, e realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).





O prefeito Gil Carlos Modesto ressalta a importância de promover capacitações no município. “Desde que iniciamos a gestão, recebemos muitos pedidos de emprego. Por isso, estamos trabalhando e trazendo para São João do Piauí cursos como os oferecidos pelo Pronatec. Buscamos formar, capacitar e gerar emprego e renda, dando suporte para que sanjoanenses iniciem seu próprio negócio”, enfatiza o prefeito.

De acordo com a supervisora do Senac Móvel, Sílvia Sampaio, que esteve presente na aula inaugural, na próxima semana, o Piauí receberá uma equipe do Departamento Nacional do Senac que fará o reconhecimento do Estado como um dos que melhor executa o Programa.

“O Piauí vem executando com excelência o Pronatec e São João do Piauí é um dos municípios de referência. Esperamos que outras cidades também tenham a mesma atitude e empenho”, destaca a supervisora Sílvia Sampaio.

Em São João do Piauí, desde 2013, quase 300 alunos já foram capacitados em cursos do Pronatec e 180 estão em turmas de 11 cursos em andamento.

25/09/2014

Estudo sobre a Hidrovia do Parnaíba será apresentado na sexta (26)

Na próxima sexta-feira (26), será apresentado o resultado do Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (EVTEA) para implantação da Hidrovia do Parnaíba, bem como o cronograma de execução do projeto. A proposta é tornar os rios Parnaíba e Balsas navegáveis, visando à formação de um corredor de 1.491 km, destinado principalmente ao escoamento de comoditties agrícolas, especialmente soja e milho; implementos agrícolas e fertilizantes.

De acordo com o deputado federal Jesus Rodrigues, um dos defensores da obra, os reflexos econômicos e sociais do funcionamento da Hidrovia serão bastante significativos na área de influência da Bacia do Parnaíba, denominada MATOPIBA (composta pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “Os benefícios são muitos, desde a elevação do nível de renda da população, recuperação do curso do rio, à possibilidade de introduzir essa região na rota do transporte de soja para o Hemisfério Norte. Um cenário ainda mais promissor será formado com a futura conclusão do Porto de Luís Correia”, enfatiza o parlamentar.




A apresentação do estudo terá início às 10 horas, no salão Palmeira do Hotel Blue Tree, em Teresina. Empresários, gestores públicos, ambientalistas, acadêmicos e demais interessados no assunto são convidados a participar da discussão, que será aberta ao público. 

Iniciada em agosto de 2012, a elaboração do EVTEA conta com recursos do PAC 2, no valor de R$ 5.810.342,47, através de um contrato assinado entre o Consórcio Hidrotopo-Dzeta e a Codomar – Companhia Docas do Maranhão, por meio da Ahinor – Administração das Hidrovias do Nordeste, subordinada ao DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

O trabalho contou com a participação de dezenas de profissionais das áreas de engenharia civil, engenharia ambiental, engenharia de produção, oceanografia, economia, biologia e relações internacionais. A equipe levantou dados quantitativos e qualitativos da hidrovia e de sua área de influência, tais como: dados diretos da via (bancos de areia, pedrais, sinuosidades, margens degradadas, amostras geológicas do leito, dados ambientais, estruturas portuárias existentes e projetadas etc) e dados da área de influência (PIB dos municípios adjacentes, produção do entorno, fluxo de cargas com definição da matriz origem/destino etc).

O Parnaíba já foi navegável

A navegabilidade do rio Parnaíba foi impossibilitada após a construção da Usina de Boa Esperança, em 1968, pela não conclusão do sistema de eclusas (necessárias à transposição de níveis), embora o cenário atual exija uma série de outras ações. Por essa razão, junto com o EVTEA, serão apresentados os projetos de dragagem, derrocamento, sinalização, layout dos terminais de carga e proposta de modernização das eclusas. 

Atualmente a navegação no rio Parnaíba e no rio Balsas resume-se ao transporte inter e intramunicipal das populações ribeirinhas e de produção agropecuária de pequena escala e de gêneros de primeira necessidade (cargas em geral).

11/09/2014

Semar e Codevasf realizarão força-tarefa para analisar projetos emergenciais



As obras de pelo menos 27 poços e três adutoras que estão sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) aguardam licenciamento ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar). A maioria das licenças foi solicitada ainda em janeiro deste ano.

O volume de projetos a serem analisados e a carência de servidores foram os motivos apresentados pelo secretário de Meio Ambiente, Mário Ângelo de Meneses, durante reunião realizada na segunda-feira (08), junto com o superintendente da Codevasf no Piauí, Inaldo Guerra.

O encontro foi proposto pelo deputado federal Jesus Rodrigues diante da necessidade de agilizar a execução de obras essenciais. “É desesperadora a situação das famílias que aguardam a conclusão desses poços e adutoras, principalmente nesse período mais seco. Também estamos preocupados porque existem prazos a serem cumpridos. Corremos o risco de perder os recursos”, alertou o parlamentar. 

O secretário Mário Ângelo afirmou que a secretaria está buscando a cessão de servidores da Superintendência de Projetos do Estado para auxiliar nos serviços. Enquanto isso não é possível, o superintendente da Codevasf disponibilizou parte do efetivo da Companhia para ajudar nos trabalhos.

O primeiro passo será fazer uma triagem dos projetos de caráter emergencial. Em seguida, será analisada a instrução de cada um, ou seja, os documentos exigidos, para finalmente a Semar emitir a Declaração de Baixo Impacto Ambiental – DBIA. De acordo com o Decreto do Governo do Piauí n° 14.921/12, o prazo para a expedição da DBIA será de até quinze dias úteis, contados da data do protocolo do pedido de licenciamento devidamente instruído.

Também estiveram presentes na reunião, o superintendente de Recursos Hídricos da SEMAR, Demócrito Barreto; o superintendente do meio ambiente, Carlos Moura Fé; o gerente regional de Revitalização da Bacia do Parnaíba no Piauí, Ocelo Rocha; além de técnicos da Codevasf, Fabiano Dias e Talita Salomão.